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segunda-feira, 23 de março de 2015

MATÉRIA DO DIA -23/-03/2015 -




MAIS DE 750 MILHÕES VIVEM SEM ÁGUA POTÁVEL, DIZ UNICEF


No Dia Mundial da Água, celebrado ontem (22), um estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef)


apontou que cerca de 750 milhões de pessoas não têm acesso à água potável no mundo. Em média, mil crianças morrem diariamente em decorrência de doenças ligadas à água contaminada. 

No entanto, desde 1990, mais de 2,3 bilhões de pessoas obtiveram o acesso a fontes melhores de água potável. Com isso, o Objetivo do Milênio de eliminar o percentual de pessoas sem água foi atingido cinco anos antes de 2015.

Atualmente, apenas em três países (República Democrática do Congo, Moçambique e Papua Nova Guiné) mais da metade da população não tem acesso ao recurso de maneira potável.

Das 748 milhões de pessoas no mundo que ainda não possuem água, 90% vivem em áreas rurais e estão distante dos progressos registrados em seus país no transporte de água e saneamento. "As etapas para o acesso à água potável, desde 1990, representaram progressos importantes, apesar das dificuldades", disse Sanjay Wijesekera, responsável da Unicef pelos programas de água e serviços sanitários. "Ainda há muito a se fazer. A água é a verdadeira essência da vida", comentou. O Dia Mundial da Água é celebrado todo 22 de março.



Relator da ONU sobre água defende que “mais ricos paguem mais"

O pesquisador Léo Heller, relator especial das Nações Unidas (ONU) sobre água e esgotamento sanitário, é a favor do subsídio cruzado na cobrança da tarifa de água. “Que os mais ricos paguem mais e os mais pobres paguem menos, uma transferência interna no sistema de cobrança”, declarou.

Políticas que aumentem o custo da água para estimular a economia do recurso hídrico, para ele, são perigosas, pois podem levar a injustiças. A prática de aumentar o preço da água foi utilizada em países como a Dinamarca. “É preciso ter muito cuidado com modelos de cobrança para que isso não implique em um ônus desproporcional para as populações mais pobres”, avaliou.

De acordo com Heller, a maioria dos prestadores do serviço de água no Brasil adota um modelo tarifário que parte do pressuposto de que a população mais pobre gasta menos água. O valor do metro cúbico (m3) consumido, portanto, aumenta na medida em que o consumo mensal é maior. “Isso não é necessariamente verdade. Muitas vezes as populações mais pobres têm famílias mais numerosas, têm menos equipamentos domiciliares economizadores de água. Como resultante [desse modelo de cobrança], isso pode levar a consumos muito baixos, desconexões, sacrificando a saúde dessas pessoas”, apontou.

O relator da ONU avalia que a crise hídrica no Sudeste decorre do descumprimento de dois princípios que fundam o direito humano à água. “Um deles é planejamento e o outro é [que o Estado deve] usar o máximo dos recursos disponíveis para garantir o acesso à água. Se esses dois princípios tivessem sido observados de forma contínua, sem interrupções, de forma planejada, a crise não estaria ocorrendo”, declarou.

Para ele, as obras anunciadas pelo governo paulista para o enfrentamento do desabastecimento de água, por exemplo, deveriam ter sido feitas com antecedência. “Não é plausível começar a pensar em soluções com a crise já instalada”, apontou.

O direito humano à água é baseado no princípio de que todos os seres humanos devem ter água suficiente, segura, aceitável, fisicamente acessível e a preços razoáveis para usos pessoais e domésticos.

O pesquisador explica que planejamentos adequados devem considerar as variações do volume de água nos recursos hídricos. “Um equilíbrio que leve em conta que não se deve consumir toda a água, que deve haver um excedente, que leve em conta a proteção da biodiversidade. Isso é elementar”, apontou.

Ele avalia que, embora este momento de seca não seja típico, ele poderia ter sido previsto. “Estávamos avisados que poderíamos sofrer escassez. Há correntes mais modernas de planejamento de água que falam de planos mais inteligentes, estratégicos, mais adaptativos. Essa situação que o Sudeste passa deve entrar com uma variável fundamental no planejamento futuro”, projetou.



Maioria dos brasileiros acredita que Dilma sabia de corrupção na Petrobras

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha e que foi publicada neste domingo, 84% dos brasileiros acreditam que a presidente Dilma Rousseff sabia sobre a corrupção na Petrobras, cuja privatização é rejeitada pela maioria dos entrevistados.

A pesquisa mostrou que 61% dos brasileiros acreditam que Dilma sabia sobre a corrupção na Petrobras e deixou que ocorresse; 23% consideram que a presidente era consciente, mas não podia fazer nada para evitá-la; 10% disseram que a governante “não sabia”, enquanto 6% não souberam responder.

Do grupo de entrevistados que declarou ter votado em Dilma no segundo turno das eleições de outubro, 74% ressaltaram que a presidente sabia sobre o esquema de corrupção, enquanto essa porcentagem chega a 94% entre os que votaram pelo senador opositor Aécio Neves, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

Questionados sobre uma eventual privatização da companhia petrolífera, 61% dos entrevistados se posicionaram contra, 24% defenderam sua venda, 5% se mostraram indiferentes e 10% não souberam responder.

Os dados mostram que uma eventual venda da companhia petrolífera seria rejeitada pela maioria dos brasileiros, independentemente do nível de renda, idade e escolaridade, e em todas as regiões do país, apesar das diferentes inclinações políticas.

Além disso, 88% dos entrevistados consideraram que a corrupção na estatal prejudicará a Petrobras, a maior empresa do Brasil e responsável por uma parte significativa do PIB brasileiro.

Durante a manifestação de domingo, alguns grupos minoritários também pediram a cassação da governante, enquanto algumas vozes isoladas reivindicavam uma “intervenção militar”.

No entanto, segundo uma pesquisa divulgada nesta semana, a corrupção na estatal foi o principal motivo de indignação dos manifestantes reunidos no domingo em São Paulo.

De acordo com a procuradoria, as empresas acusadas dos desvios da Petrobras obtinham contratos combinados com a estatal; inflavam os valores dos mesmos e repartiam parte dessa diferença com diretores da estatal, ao mesmo tempo que outra parte era entregue aos políticos que amparavam essas manobras.

Ao longo das investigações, a Polícia deteve dezenas de executivos de grandes empresas e a cinco ex-altos cargos da Petrobras, dois que se confessaram culpados e delataram outros supostos envolvidos em troca de uma redução de pena, e além disso foi aberta uma investigação contra 50 políticos.

O Instituto Datafolha entrevistou 2.842 eleitores na segunda-feira e na terça-feira desta semana, depois das manifestações que no domingo levaram às ruas de todo o país cerca de dois milhões de pessoas para protestar contra a corrupção e a gestão da presidente Dilma Rousseff.



Consumidores de sites de compras coletivas estão mais exigentes, diz SPC

A queda nas intenções de adquirir produtos ou serviços por sites de compras coletivas reflete a maior consciência do consumidor. O perfil deixou de ser a compra por impulso e agora esses consumidores observam melhor as condições de uso oferecidas. A avaliação é do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), que divulgou essa semana uma pesquisa sobre hábitos de compra pela internet.

A pesquisa foi feita em todas as capitais do país, de 5 a 8 de janeiro deste ano, e respondida pela internet por 662 pessoas maiores de idade de ambos os sexos e todas as classes sociais. Os dados mostram que 47% dos consumidores de compras coletivas diminuíram a frequência de consumo pelos sites, 42% adquiriram produtos e serviços e 61% fizeram ao menos uma compra a cada seis meses.

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a cautela ocorre porque o consumidor está mais atento às condições de compra. “Isso veio como um boom (crescimento acelerado) e a impressão que dá é que as pessoas foram com muita sede ao pote". Ela explicou que é necessário verificar "com muito cuidado" o contrato de compra e verificar as condições de vendas impostas pelos sites.

No caso das refeições em restaurantes, por exemplo, existe o dia certa para usar o vale de compra, disse Marcela Kawauti. Acrescentou que em época de temporada não de pode utilizar o vale adquirido para pousadas. "Então, as pessoas começaram a aprender a usar, por isso que teve esse recuo”, ressaltou.

A pesquisa mostra que cerca de um terço dos cupons não foram utilizados, sendo que 58% dos consumidores disseram que o prazo expirou, 16% que o local para usufruir o produto era muito longe e 15% admitiram que não leram com atenção o regulamento e perceberam, depois da compra, que o regulamento não o atendia.

Marcela disse que houve insatisfação dos consumidores quando começou o boom das compras coletivas, em 2010 e 2011. “Das pessoas que se disseram insatisfeitas, para quem usou o cupom, 21% disseram que teve qualidade de serviço muito ruim, para 20% o atendimento deixou a desejar e 14% disseram que era muito difícil conseguir um dia e horário para usufruir o produto, o que é muito comum também”.



RJ: Justiça decide afastar prefeito acusado de receber propina

A Justiça Estadual do Rio de Janeiro decidiu, por meio de uma liminar, afastar o prefeito de São Sebastião do Alto, na região serrana, Mauro Henrique Chagas. Ele é acusado de receber propina de R$ 100 mil de um empresário de Macaé, segundo investigações da Polícia Federal.

O afastamento de Mauro Chagas, que está preso desde quarta-feira (18), foi pedido, hoje (20), pela Primeira Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Cordeiro. Na ação por improbidade, o Ministério Público quer também que o prefeito pague uma multa de R$ 1 milhão por dano moral coletivo.

O inquérito da Polícia Federal sobre o caso revela que o prefeito cobrou propina para assinar dois contratos públicos de licitação. A denúncia partiu do próprio empresário que venceu a concorrência e estava sofrendo pressão do prefeito para fazer o pagamento. Procurado, os advogados de Mauro Chagas não foram encontrados. A prefeitura da cidade também não se pronunciou.



Tênis: Djokovic iguala recorde de Federer em Indian Wells

O sérvio Novak Djokovic venceu o suíço Roger Federer na final do Masters 1.000 de Indian Wells por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 6/7 e 6/2, e igualou a marca do tenista suíço como maior vencedor do torneio nos EUA.

O número 1 do mundo chegou à sua quarta conquista - já havia sido campeão do torneio em 2008, 2011 e 2014 -, mesmo número de títulos do vice-líder do ranking mundial (2004, 2005, 2006 e 2012).

"Novak conseguiu sustentar a liderança na maior parte da partida e ainda engatou uma marcha a mais no fim do jogo", reconheceu o suíço.



Futebol: Corinthians vence e pode garantir vaga amanhã

O Corinthians venceu o Capivariano, por 3 a 2, fora de casa neste domingo (22) e aumentou a vantagem para os rivais no Grupo B do Campeonato Paulista. Com 26 pontos, a equipe pode garantir uma vaga para a próxima fase, nesta terça (24), quando faz um jogo atrasado contra a Portuguesa, em Itaquera, válido pela quarta rodada.

Neste domingo, a vantagem técnica do Corinthians sobre o rival foi reforçada logo aos 24 min do primeiro tempo, quando Renato Augusto chegou livre ao ataque.

Para evitar o gol, Douglas, goleiro do Capivariano, desviou a bola com a mão fora da área e foi expulso. O lance obrigou o técnico Ivan Baitello a trocar um meio-campista pelo goleiro reserva e recuar ainda mais o time.

Aos 42 min, novamente em jogada de Renato Augusto, o Corinthians chegou ao gol. Emerson recebeu a bola e abriu o placar. Dois minutos depois, Guerrero chutou forte e marcou o segundo.

Sonolento no segundo tempo, o Corinthians permitiu o gol do Capivariano aos 12 minutos, mas fez mais um logo depois, novamente com Guerrero. No final, o time do interior ainda descontou.

Após a oitava vitória em dez jogos pelo Paulista, o Corinthians tenta consolidar a primeira posição no Grupo B nesta semana. Depois da partida contra a Portuguesa, o time faz mais dois jogos nos próximos dias, contra Penapolense, na quinta (26), e Bragantino, no domingo (29).

da Redação

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